Dom Bosco o Pai da Educação
Viva DomBosco
A HISTÓRIA
DE UM HOMEM QUE ACREDITAVA NA EDUCAÇÃO

Em 1841 foi ordenado sacerdote, em
pleno “Risorgimento Italiano”. Nesta época, realçava-se a cultura intelectual,
influenciada pelo Iluminismo. A situação da classe operária era desoladora,
fruto do capitalismo que se instalava também na Itália, a exemplo do que já estava
ocorrendo com maior ênfase na França, Alemanha e Inglaterra. A crise social era
evidente. Turim, capital do Piemonte, atraía milhares de trabalhadores, velhos
e jovens. Neste contexto, o jovem sacerdote João Bosco iniciou seu trabalho
pastoral.
Deus o chamava para consagrar sua
vida aos jovens pobres e abandonados. Segundo Dom Bosco, era preciso formar os
jovens, qualificá-los com o estudo e uma profissão, tornando-os “bons cristãos
e honestos cidadãos”, por meio da promoção humana e da educação à fé.
Ao visitar as prisões e verificar a
situação em que se encontravam centenas de jovens, Dom Bosco tornava-se
plenamente consciente dos males que atormentavam a sociedade de seu tempo. Suas
pregações na época eram um alerta às autoridades, aos ricos e aos patrões. Sem
colocar operários contra patrões, começou a realizar um trabalho concreto para
a solução da crise existente, iniciando com jovens empregados em lojas e
oficinas, por meio do lazer e atividades religiosas nos finais-de-semana.
Criou posteriormente as escolas
noturnas, buscando a promoção dos jovens da época. Em 1850, fundou uma
“Sociedade de Mútuo Auxílio” que lutava contra o espírito individualista de seu
tempo, sendo desta forma favorável aos movimentos associacionistas. Adquiriu,
então, a Casa Pinardi para acolher jovens trabalhadores que, posteriormente,
foi acrescida de jovens estudantes que com o tempo passaram a descobrir
vocações, embrião da congregação salesiana.
Dom Bosco não foi o precursor da
profissionalização dos jovens, mas a sua contribuição se deu na adaptação de
velhas escolas profissionais, por meio de seu método educativo como resposta à
questão operária.
Tudo isto fundamentado numa pedagogia
do trabalho, centrada na trilogia: oração, trabalho e alegria; que
possibilitava uma convivência harmoniosa entre estudantes e aprendizes de
diferentes classes sociais, tratados de forma igualitária. Dom Bosco despertava
nos jovens a paixão pelo trabalho que era considerado por ele a salvaguarda da
moralidade. Dizia: “Não vos recomendo penitências e disciplinas, mas trabalho,
trabalho, trabalho”. Trabalho era, para ele, o mesmo que descansar: “Deus me
concedeu a graça de que o trabalho e cansaço, ao invés de ser para mim um peso,
sempre me fossem de recreio e descanso”.
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